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EVOLUÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA POPULAÇÃO DE GOIÂNIA: 2019 E 2023
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Palavras-chave

Doenças crônicas não transmissíveis
Diabetes mellitus
Hipertensão arterial
Obesidade

Resumo

Introdução: O Brasil vive uma transição epidemiológica, com um aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) em detrimento das doenças infecciosas. Diante disso, é relevante monitorar os fatores de risco para DCNTs em locais como Goiânia. Objetivo: comparar os fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na capital de Goiás em 2019 e 2023. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo transversal. A pesquisa utilizou dados do sistema VIGITEL dos anos de 2019 e 2023, coletados por meio de entrevistas telefônicas com adultos de Goiânia. Resultados: Houve um aumento de fumantes, especialmente entre mulheres, apesar de a prevalência continuar masculina. Observou-se redução do fumo passivo no domicílio, mas, a exposição ao fumo passivo no trabalho permaneceu preocupante. Também, o sobrepeso aumentou, embora a obesidade tenha diminuído. Tanto a ingestão de alimentos saudáveis quanto a de ultraprocessados tiveram queda. Além disso, a prática insuficiente de atividade física reduziu. O consumo excessivo de álcool cresceu entre homens e diminuiu entre mulheres. A prevalência de diabetes mellitus tipo 2 aumentou especialmente em mulheres, enquanto a hipertensão arterial sistêmica permaneceu estável. Conclusão: Os cálculos estatísticos indicaram que as variáveis analisadas não mudaram significativamente, sugerindo falhas no combate às DCNTs. Portanto, os fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis ainda são um desafio para Goiânia.

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