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ANÁLISE DA TROMBOPROFILAXIA EM UM HOSPITAL DE URGÊNCIAS EM GOIÁS
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Palavras-chave

Trombose
Quimioprofilaxia
Hospitalização

Resumo

Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) é um agravo comum resultante da hospitalização e pode ser decorrente de afecções clínicas ou cirúrgicas, ou de forma espontânea em pessoas presumidamente saudáveis. Objetivo: Analisar a profilaxia prescrita para TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos em um hospital de urgência e trauma no Centro-Oeste brasileiro. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, analítico, realizado nas  enfermarias no período de março a abril do ano de 2023. Foram utilizados o escore de Pádua, nos pacientes clínicos, e o escore de Caprini, nos pacientes cirúrgicos, para a estratificação do risco de desenvolvimento do tromboembolismo, seguida da análise das prescrições  medicamentosas inseridas no software de gestão hospitalar da unidade. Resultados: Dos 115 pacientes, 78 (67,8%) eram do sexo masculino e 43 (37,4%) com faixa etária entre 18 a 39 anos. Predominância de pacientes clínicos 74 (64,3%), internados na unidade de enfermaria de ortopedia e traumatologia 51 (44,3%). Desses, 33 (28,7%) realizavam deambulação precoce  e fisioterapia como profilaxia mecânica, e 52 (45,2%) recebiam heparina de baixo peso molecular (HBPM) 40 mg 24/24 h como profilaxia medicamentosa. Quando avaliadas as profilaxias, 42 (36,5%) das profilaxias estavam inadequadas, sendo 18 (42,9%) sobretratados  e 16 (38,1%) não recebiam profilaxia farmacológica. Conclusão: A estratificação de risco é a melhor estratégia para adequar a profilaxia em pacientes com risco de TEV.

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2024.822
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