Resumo
Introdução: O transplante de órgãos é um tipo de tratamento de órgãos em estágio avançado. No Brasil é preciso de quatro potenciais doadores para efetivar um com a captação de órgãos e consequentemente salvar vidas. Há diversos fatores que promovem essa realidade e um deles é o cuidado com o potencial doador para manter elegível o órgão. Objetivo: Avaliar o conhecimento da equipe multiprofissional diante do manejo clínico com o potencial doador de órgãos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em quatro Unidades de Terapia Intensiva de um hospital de referência em urgência e trauma do estado de Goiás, por meio de um questionário semiestruturado. Os dados foram analisados de forma estatística e categorizados em tabelas do programa estatístico SPPS. Resultados: Identificou-se cuidados mínimos realizados pela equipe multiprofissional e além disso demonstra discordância entre os profissionais sobre cuidados em relação à ventilação mecânica e distúrbios eletrolíticos. Conclusão: Concluiu-se que há conhecimento prévio dos profissionais de saúde ao cuidar de um potencial doador e que pode ser melhorado. Apresentando como positivo as experiências profissionais com pacientes críticos e como negativo, a ausência de atualizações ou capacitações sobre o assunto e o aprofundamento desse saber.