Palavras-chave
Fatores sociais
; COVID-19
; Gravidez
Resumo
RESUMO
Introdução: A pandemia de COVID-19, iniciada em 2020, alterou o acesso aos cuidados de saúde, afetando o acompanhamento pré-natal, essencial para a saúde materna e neonatal. Restrições sanitárias e o medo de contaminação reduziram a frequência das consultas, aumentando o estresse das gestantes. Objetivo: Analisar a influência de características sociodemográficas das gestantes no atendimento pré-natal de bebês prematuros, entre 2019 e 2023, em um hospital de referência neonatal. Método: Estudo transversal quantitativo com dados de 2.158 recém-nascidos prematuros (≤37 semanas de gestação), nascidos em Anápolis-GO. Foram analisados o histórico obstétrico materno, características do parto e dados dos recém-nascidos. Resultados: A maioria das gestantes (77,4%) residia em Anápolis, com predominância do pré-natal pela rede pública. Observou-se uma queda no uso do SUS, de 94,1% em 2019 para 83% em 2023, enquanto a proporção de gestantes com seis ou mais consultas aumentou de 46,8% para 52,9%. Conclusão: Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, o sistema público de saúde foi crucial para o atendimento pré-natal. A redução no uso do SUS evidencia a necessidade de políticas de saúde que assegurem acesso contínuo aos serviços essenciais, especialmente em emergências de saúde pública.
PALAVRAS-CHAVE: Assistência pré-natal; Fatores sociais; COVID-19; Gravidez.