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DECLÍNIO DE FORÇA, FUNCIONALIDADE E ATIVIDADE FÍSICA EM PACIENTES COM SÍNDROME PÓS-COVID-19
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Atrofia Muscular
COVID longa
Atividade física
Saúde pública

Abstract

Objetivo: Avaliar a associação entre a perda de força e funcionalidade com os sintomas da síndrome pós-COVID, nível de atividade física e composição corporal. Métodos: Estudo observacional transversal realizado com adultos e idosos diagnosticados com síndrome pós-COVID, divididos em três grupos: com zero ou um sintoma (G1), com dois a três sintomas (G2), e com quatro ou mais sintomas (G3). Os pacientes foram atendidos em um ambulatório multiprofissional de um hospital universitário da rede pública, vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS). A força e funcionalidade foram avaliadas por meio de um instrumento validado, o nível de atividade física foi medido pela versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e a composição corporal foi avaliada por bioimpedância tetrapolar. Resultados: Pacientes do grupo G3 apresentaram maiores chances de dificuldade em levantar 5 kg (OR: 3,021; IC95%: 1,404-9,628), levantar da cama (OR: 3,017; IC95%: 1,034-8,803), subir degraus (OR: 4,0; IC95%: 1,631-9,808) e maior risco de quedas (OR: 3,033; IC95%: 1,257-7,316). Os grupos G2 e G3 também exibiram menor tempo de atividade física de moderada a vigorosa (p=0,044), maiores valores de IMC (p=0,001), percentual de gordura corporal (p<0,001) e relação cintura-estatura (p<0,003), além de menor funcionalidade (p<0,001) em comparação ao G1. Conclusão: A síndrome pós-COVID está associada à perda de força muscular, redução da funcionalidade, inatividade física e aumento da gordura corporal. Esses fatores contribuem para um pior estado de saúde entre os pacientes atendidos pelo SUS.

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