ALEITAMENTO MATERNO: PREVALÊNCIA E FATORES CONDICIONANTES EM UMA CIDADE DE INTERIOR DA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA

Resumo

O aleitamento materno, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, deve ser o único alimento para os bebês até 6 meses de idade e o principal para as crianças de até 24 meses de idade. Entre suas inúmeras vantagens destaca-se menores índices de morbidade infantil por diarreia, infecções respiratórias, otite média, proteção contra sobrepeso e diabetes. O objetivo do estudo foi traçar um perfil epidemiológico das gestantes e lactantes investigadas, notando os padrões e os fatores condicionantes associados à implementação na rotina materna e suas dificuldades à essa prática. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo com delineamento transversal. A coleta de dados foi realizada através de um questionário semiestruturado, para conhecimento materno em aleitamento, realizado com gestantes e puérperas cadastradas em uma Unidade de Saúde localizada no município de Ubá, Minas Gerais, caracterizando uma amostragem não-probabilística de 118 mulheres. Considerando o conhecimento do termo Aleitamento Materno Exclusivo, 56,7% das mulheres entrevistadas relataram não saber, no momento da entrevista, seu significado; 23,7% relataram achar que existem situações em que o bebê não deva ser amamentado ou que a prática deva ser interrompida; 19,4% das mulheres relataram achar que existe “leite fraco”, enquanto 100% acreditam ser um alimento adequado ao bebê. O interesse em abordar essa temática é devido ao entendimento de que ocorre uma grande disseminação de informação e incentivo ao Aleitamento Materno, mas sem um grau de conhecimento adequado sobre o tema. Assim, faz-se necessário orientar cada vez mais gestantes e puérperas, de forma eficaz, individualizada e dinâmica.

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2023.V9.9b1
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