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DESFECHOS PRIMÁRIOS APÓS EXTUBAÇÃO NO PACIENTE NEUROCRÍTICO EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
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Palavras-chave

Ventilação mecânica;
Lesões encefálicas;
Cuidados críticos;
Extubação

Resumo

Introdução: Pacientes neurocríticos necessitam de cuidados intensivos e requerem intubação orotraqueal (IOT) e ventilação mecânica invasiva (VMI). O manejo desses pacientes pode ser desafiador, apresentar taxas de falha de extubação e levar a desfechos negativos, como traqueostomia e mortalidade. Objetivo: Caracterizar o perfil e descrever os desfechos pós-extubação em pacientes neurocríticos internados em UTIs de um Hospital de Urgência e Trauma. Metodologia: Trata-se de um estudo longitudinal, descritivo e prospectivo com indivíduos com idade a partir de 18 anos, com diagnóstico de acidente vascular encefálico (AVE) e/ou trauma cranioencefálico (TCE), internados em UTIs, submetidos a IOT e que tenham assinado a autorização por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Foram incluídos 205 pacientes com os diagnósticos de TCE 128 (62,5%), acidente vascular isquêmico (AVEi) 46 (22,4%) e acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEh) 31 (15,1%), sendo a maioria do sexo masculino 156 (76,1%), com mediana de idade de 54 anos e taxa de mortalidade de 51,2%. 33,7% foram traqueostomizados e 6,8% precisaram ser reintubados. Conclusão: Esta pesquisa foi relevante por caracterizar o perfil dos pacientes neurocríticos de um hospital de urgência e trauma e seus desfechos. O estudo destacou o predomínio de homens com TCE, alta mortalidade e necessidade substancial de traqueostomia, além de tempo prolongado de internação e baixa utilização de VNI, evidenciando a complexidade do cuidado a pacientes neurocríticos.
PALAVRAS-CHAVE: Ventilação mecânica; Lesões encefálicas; Cuidados críticos; Extubação.

https://doi.org/10.65027/2447-3405.2025.981
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