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COVID-19 E A SINDEMIA: CRISES SANITÁRIAS, SOCIAIS E AMBIENTAIS CONVERGENTES NO BRASIL
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Palavras-chave

COVID-19
Sindemia
Objetivos de desenvolvimento Sustentável (ODS)
Desigualdades em saúde; Políticas públicas

Resumo

Introdução: pandemia de COVID-19 intensificou crises interligadas nas dimensões sanitária, social e ambiental no Brasil, configurando um cenário sindêmico alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 3, 5, 10, 11, 13). Essa convergência expôs desigualdades estruturais e fragilidades sistêmicas, demandando análises integradas. Objetivo: Analisar como a pandemia exacerbou crises nos três pilares da sustentabilidade, com ênfase nos impactos desproporcionais sobre populações vulneráveis (especialmente mulheres) e suas interfaces com os ODS. Metodologia: Revisão de escopo (protocolo Joanna Briggs) em bases nacionais e internacionais. Resultados: Os seis estudos incluídos revelaram: (1) Aprofundamento das desigualdades de gênero (ODS 5 e 10); (2) Fragilização dos serviços preventivos e dependência de insumos importados (ODS 3); (3) Sub-representação crítica da dimensão ambiental (apenas 33% dos estudos abordaram ODS 11 e 13). Urgem políticas intersetoriais alinhadas aos ODS, com foco em: produção nacional de vacinas (ODS 3 e 9), equidade de gênero (ODS 5), redução de desigualdades (ODS 10), e sistemas urbanos sustentáveis (ODS 11 e 13). Conclusão: Respostas fragmentadas são insuficientes para crises sindêmicas. A sustentabilidade integrada — saúde, justiça social e ambiental — deve ser o eixo central das políticas públicas, superando lacunas na produção científica brasileira.

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