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DA LESÃO POR PRESSÃO À FRATURA DE FÊMUR: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDA COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E PARAPLEGIA, UM RELATO DE CASO
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Palavras-chave

Calo Ósseo
Corticoides
Lesão por Pressão
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Pseudoartrose

Resumo

Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune multissistêmica, a qual possui etiologia multifatorial. Possui manifestações relacionadas com o sistema nervoso, como a paraplegia; além disso, há também consequências do uso dos medicamentos para tratamento, como a osteoporose. Objetivo: Relatar os desafios enfrentados por uma paciente ativa social e profissionalmente em relação ao acometimento por LES e suas complicações, além das estratégias adotadas para superá-las. Descrição do caso: Paciente do sexo feminino, de 57 anos, acometida por LES desde a infância e, em decorrência disso, aos 14 anos se tornou paraplégica. Apresenta outras doenças prévias, como fibromialgia, hipertensão arterial sistêmica e osteoporose. Devido à imunossupressão, pelo tratamento do LES, e à paraplegia, complicações como lesões por pressão sacral, seguidas de internação, sepse e complicações do sistema respiratório, surgiram. Após 2 meses de alta hospitalar, devido à sepse, sofreu uma fratura de fêmur por exaustão. Houve divergências em relação ao tratamento a ser feito e, por fim, foi escolhido o cirúrgico de pseudoartrose; porém, devido à demora de sua realização, a paciente desenvolveu um calo ósseo. Posteriormente, teve que ser encaminhada para a Unidade de Tratamento Intensivo devido à sepse desencadeada por lesão por pressão (LPP) na região sacral, realizou o tratamento e recebeu alta a pedido após 16 dias de internação. Conclusão: Houve necessidade de atendimento colaborativo, e a comunicação eficaz entre os profissionais de saúde mostrou-se mais que essencial para evitar ou diminuir as complicações.

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