Resumo
Introdução: O carcinoma de pulmão de células não pequenas (CPCNP) é um câncer de caráter maligno com alta incidência no Brasil e no mundo, com opções de tratamento de primeira e segunda linha, como o Nivolumabe, que se liga ao receptor PD-1 nas células T, inibindo a ação dessas células. Objetivo: Revisar a bibliografia e apresentar a eficácia do tratamento de primeira e segunda linha para o carcinoma de pulmão de células não pequenas (CPCNP), especificamente do Nivolumabe, indicado para o tratamento do CPCNP. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica em 9 (nove) meses com a seleção de 6 artigos buscados na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Pubmed, Google Scholar e INCA (Instituto Nacional de Câncer) que discorrem sobre a avaliação da efetividade dos tratamentos para carcinoma pulmonar de células não pequenas (CPCNP). Resultados: Atualmente, existem diversas opções para o tratamento de CPCNP, como a quimioterapia à base de docetaxel, cisplatina e etoposido, a imunoterapia como ipilimumabe. O imunoterápico Nivolumabe demonstrou ser uma opção promissora para o tratamento de carcinoma pulmonar de células não pequenas (CPCNP) local, avançado ou metastático, especialmente em pacientes que progrediram após quimioterapia à base de platina. Em estudos, o Nivolumabe mostrou uma melhora estatística significativa na sobrevida global em comparação com o tratamento convencional com docetaxel. Além disso, a combinação de Nivolumabe com outros agentes, como anti-CTLA-4, está sendo investigada para potencializar a atividade antitumoral, embora essa abordagem possa estar associada a uma maior incidência de eventos adversos. Conclusão: Diante da complexidade do câncer de pulmão, é crucial desenvolver abordagens multifacetadas para diagnóstico e tratamento. A escolha entre imunoterapia e quimioterapia depende de vários fatores, destacando-se a necessidade de uma abordagem individualizada. É essencial considerar as limitações dos estudos e garantir acesso equitativo aos tratamentos, além de investimentos contínuos em pesquisa para avanços terapêuticos e prevenção.