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AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE, FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E COMPORTAMENTAIS NUMA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
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Palavras-chave

Condições de saúde
COVID-19
Epidemiologia

Resumo

Objetivo: Analisar a associação entre variáveis sociodemográficas e comportamentais com a autopercepção da saúde numa população universitária. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal, com 1655 participantes de uma universidade do interior de Minas Gerais. Aplicou-se um formulário online adaptado do ‘ConVid: Pesquisa de Comportamentos’ e a versão curta do International Physical Activity Questionnaire. Foi realizada a regressão multinomial com significância de α=5%. Resultados: Foram associadas a uma autopercepção de saúde negativa, não ser da raça branca, ter ensino médio completo, enfrentar redução ou perda de renda, relatar uma piora de mudança da saúde, ter diagnóstico de uma ou mais doenças crônicas, apresentar cinco ou mais sintomas e três a quatro sintomas da COVID-19, não atingir as recomendações para caminhada, atividade física moderada e vigorosa, tempo de tela elevado, ser classificado como obeso e fumar. Conclusão: Este estudo evidenciou que variáveis como raça, nível educacional, situação financeira, alterações na saúde, diagnóstico de doenças, sintomas de COVID-19, estado nutricional, insuficiente atividade física e comportamento sedentário estavam associadas ao agravamento da autopercepção de saúde na população universitária durante a pandemia da COVID-19.

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