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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS ARBOVIROSES NO ESTADO DE GOIÁS USANDO UMA PLATAFORMA INTELIGENTE DE INDICADORES (FLINK)
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Palavras-chave

Infecções por arbovírus
Vírus chikungunya
Vírus da dengue
Zika vírus

Resumo

Introdução: Os arbovírus são vírus disseminados por artrópodes, geralmente insetos hematófagos e carrapatos. Eles causam as arboviroses e espalham-se principalmente por transmissão vetorial através da picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. As arboviroses mais frequentes são as causadas pelo vírus da dengue, vírus Chikungunya e o Zika vírus. Objetivo: Realizar um levantamento epidemiológico das arboviroses no Estado de Goiás utilizando a plataforma FLINK. Metodologia: Estudo observacional analítico do tipo transversal. No período de agosto de 2018 a julho de 2023 analisou-se os casos confirmados de dengue, Zika e Chikungunya, óbitos por dengue e os casos confirmados de Zika em gestantes, disponíveis na plataforma FLINK. Para o cálculo da incidência foram coletados dados da população no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A utilização de dados de domínio público dispensou a avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: Dos 488.119 casos de dengue analisados no Estado de Goiás, entre agosto de 2021 a julho de 2022 foi o período com maior número, 198.825 casos, o que representou 40,73%, e maior letalidade por dengue com 191 óbitos pela doença (46,92%). Ocorreram 197 casos de Zika, 17 casos de Zika em gestantes e 6.407 casos de Chikungunya no período avaliado. O intervalo que concentrou quase a totalidade dos casos de Chikungunya ocorreu entre janeiro de 2021 a julho de 2023, com 6.399 registros (99,87%). Conclusão: A dengue foi a arbovirose mais frequente em Goiás. As arboviroses apresentaram uma redução de casos no período de 2020 a 2021 e em 2022 registrou-se a maior incidência e letalidade para dengue.

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