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ALTERAÇÕES OROMIOFUNCIONAIS NO PRÉ-OPERATÓRIO DO TRAUMA FACIAL
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Palavras-chave

Traumatismos faciais; Pacientes internados; Sistema Estomatognático; Fonoaudiologia

Resumo

Objetivo: Avaliar as alterações oromiofuncionais de pacientes com trauma de face na fase aguda. Metodologia: Estudo observacional, analítico, transversal, realizado no período de fevereiro a junho de 2022. A amostra foi definida por conveniência, composta por pacientes com idade entre 18 e 54 anos internados em enfermaria, no pré-operatório, com diagnóstico de fratura facial. A avaliação fonoaudiológica foi realizada por meio de um protocolo de trauma de face, que contemplou a avaliação das estruturas do sistema estomatognático em termos de aspecto, postura e mobilidade, além do seu desempenho durante as funções de fala, deglutição e mastigação. Resultados: A amostra foi composta por 36 indivíduos, a maioria do sexo masculino (75,0%), com faixa etária entre 18 a 39 anos. As causas principais das fraturas foram os acidentes automobilísticos ou motociclísticos (66,7%), seguidas por quedas (11,1%). Quanto à classificação das fraturas, 69,4% dos pacientes apresentaram fraturas mandibulares. Na avaliação fonoaudiológica em trauma de face, a articulação na maioria dos pacientes era imprecisa. Foi referida dor na região do trauma, perda/diminuição da mobilidade facial, alteração na oclusão dentária, alterações na mobilidade em lábios e tonicidade, mobilidade em bochechas e presença de limitação na abertura da boca. Quanto à avaliação direta da deglutição nas consistências pastoso pudim e líquido, foram observados tempo de trânsito oral lento para ambas as consistências e escape oral para o líquido fino. Conclusão: Os pacientes com trauma de face apresentaram alterações significativas em força, mobilidade, funções orofaciais, amplitude mandibular, tempo de trânsito oral e mastigação. A mandíbula foi o osso mais acometido e a dieta por via oral, na maioria dos casos, estava em consistência adaptada líquida pastosa.

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