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CUIDADO FARMACÊUTICO EM DIABETES MELLITUS TIPO 2: UM DESAFIO A SER ENFRENTADO
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Palavras-chave

Assistência farmacêutica, atenção primária à saúde, hemoglobinas glicadas, doenças crônicas não transmissíveis.

Resumo

Introdução: Dentre as doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes no panorama atual, o diabetes mellitus desponta não somente como doença de maneira isolada, mas também como resultado das inúmeras das suas complicações. É caracterizado por uma síndrome de etiologia múltipla, com hiperglicemia persistente em decorrência dos defeitos na produção de insulina ou na sua ação sobre as células. Objetivo: Analisar o impacto do Cuidado Farmacêutico no controle glicêmico dos usuários com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Método: Estudo quantitativo que analisou desfechos clínicos como glicemia de jejum, hemoglobina glicada e microalbuminúria em pacientes com diagnóstico de DM2. Resultados: Dos 17 participantes, 11 eram do sexo feminino (64,7%), com média de idade de 60,4 anos (dp ± 10,7), variando entre 41 e 79 anos. Ocorreu uma discreta redução na média dos resultados de HbA1c depois do cuidado farmacêutico, passando de 9,9% no início do estudo para 9,2% ao final dele. Entretanto, houve uma melhora clinicamente importante nos níveis de HbA1c em 58,8% dos pacientes, podendo chegar a 53% de redução para um dos indivíduos acompanhados. Conclusões: Bons resultados foram evidenciados durante o processo de cuidado farmacêutico em usuários com DM2, onde verificou-se a diminuição dos índices de hemoglobina glicada clinicamente importantes, o que influencia na redução das complicações decorrentes da doença.

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2023.V9.9g4
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