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DESFECHOS CLÍNICOS E FÍSICO-FUNCIONAIS NA FASE INTRA-HOSPITALAR DE IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR
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Palavras-chave

Idoso; Fraturas do Quadril; Estado Funcional; Hospitalização

Resumo

Introdução: As quedas em idosos representam um importante problema de saúde pública devido à associação com a morbimortalidade. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico de idosos com fratura de fêmur proximal, bem como associar o tempo de espera para a cirurgia e os desfechos clínicos com as variáveis físico-funcionais. Métodos: Estudo transversal analítico, de idosos com fratura de fêmur proximal de origem traumática. Os aspectos físico-funcionais foram avaliados pelo Índice de Barthel, Escala de Lawton, Medical Research Council e Dinamometria de Força de Preensão Palmar, em dois momentos distintos, admissão e alta hospitalar. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial, adotando-se p<0,05. Resultados: A amostra foi composta por 64 indivíduos, sendo 48 (75,0%) do sexo feminino, com média de idade de 77,8 anos (±8,73). Os pacientes com maior dependência funcional no Índice de Barthel na admissão (U= 282, 000; p<0,05) e na alta hospitalar (U= 248,000; p<0,05) aguardaram mais tempo para o procedimento cirúrgico. O principal desfecho foi a alta 55 (85,9%), no entanto, os pacientes que evoluíram a óbito apresentaram piores pontuações na Escala de Lawton (t(62)= -2,060; p< 0,05) e no Índice de Barthel (U= 145,500; p< 0,05) no momento da admissão. Conclusão: O perfil de idosos com fratura de fêmur proximal são mulheres, na transição para a oitava década de vida, vítimas de queda da própria altura. Idosos com maior dependência funcional aguardaram mais tempo para a cirurgia e apresentaram piores desfechos.

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2023.V9.9d1
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