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ANÁLISE COMPARATIVA DAS QUEIXAS DISFÁGICAS EM IDOSOS DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS
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Palavras-chave

Diabetes tipo 2, Transtornos da deglutição, envelhecimento.

Resumo

Introdução: O processo de envelhecimento pode desencadear alterações fisiológicas no pâncreas de alguns indivíduos e repercutir na prevalência do diabetes mellitus tipo 2 (DM). As altas taxas de glicose no sangue tendem a sugerir várias complicações micro e macro vasculares que resultam em retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovasculares, doença arterial periférica, alterações no sistema digestório como a gastroparesia diabética e podem até desencadear perdas dentárias. Quanto maior o tempo de diagnóstico de DM em anos, maiores podem ser os sintomas de disfagia, devido às complicações micro e macrovasculares que o DM pode provocar Objetivo: analisar as queixas disfágicas em em idosos diabéticos e não diabéticos, usando o protocolo de rastreio RaDI-H. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo de corte analítico, desenvolvido em usuários internados no Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi, com a aplicação do protocolo autorreferido RaDI-H. Resultados: Neste estudo não foram encontradas associações significativas ao analisar as queixas disfágicas em idosos diabéticos e não diabéticos. O protocolo de rastreio de disfagia RaDI-H mostrou que a maioria dos participantes obteve pontuação negativa (98,04%) o que evidência, possivelmente, baixa sensibilidade do instrumento para idosos diabéticos, sem alterações neurológicas. Conclusão: Este estudo não apontou correlações significativas nas queixas disfágicas em idosos e diabéticos e não diabéticos, usando o protocolo de rastreio RaDI-H entretanto observou-se que os usuários fazem adaptações nas consistências da alimentação, devido às alterações estruturais e funcionais do sistema estomatognático advindas do processo natural do envelhecimento.

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2023.V9.9g9
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