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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO SOBRE HEMOTRANSFUSÃO EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM TRAUMA
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Palavras-chave

Segurança do paciente; Transfusão sanguínea; Hemotransfusão;

Resumo

RESUMO

Introdução: Os profissionais de enfermagem exercem um papel fundamental na segurança transfusional. A atuação da equipe de enfermagem não é limitada à apenas administrar os hemocomponentes, uma vez que tem a responsabilidade de prestar uma assistência livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. Portanto esses profissionais devem ter conhecimento das boas práticas relacionadas ao ciclo produtivo do sangue e componetes, garantindo a qualidade dos processos e produtos, reduzindos riscos sanitários e garantindo a segurança transfusional. Objetivo: Avaliar o conhecimento do enfermeiro sobre hemotransfusão, explorando os principais pontos da legislação que aborda o ciclo do sangue, enfatizando principalmente  os conhecimentos necessários durante o ato transfusional. Materias e Métodos: Trata-se de um estudo exploratório,  transversal, de campo, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital de referência em urgência e trauma no estado de Goiás, sendo a coleta de dados estruturada por meio de questionário semi-estruturado, abordando os seguintes temas: legislação sobre o assunto, sistema ABO e RH, bolsa de coleta, tempo de administração, reação adversa imediata e tardia. Resultados: A amostra foi constituída de 35 enfermeiros (n), que atuam na assistência direta ao paciente crítico nas quatro UTIs do Hospital de Urgências de Goiás: 62,9 % afirmam que nunca participaram de educação continuada sobre transfusão sanguínea, 68,6 %  desconhecem a classificação das reações transfusionais quanto ao tempo de manifestação do quadro clínico. 37,1% apresentaram resposta satisfatória quanto a iniciar a transfusão de concentrado de hemácias de acordo com o percentual de perda volêmica no choque hemorrágico.   Conclusão: Boa parte dos enfermeiros não têm os conhecimentos necessários para realizar de forma competente o ato transfusional, podendo comprometer a segurança do paciente e a qualidade do serviço de saúde. Parte das fragilidades podem estar relacionadas à formação acadêmica, já que, uma parcela considerável de profissionais relataram não ter cursado disciplina que abordasse a hemoterapia durante a graduação. Espera-se que esse trabalho possa contribuir com o conhecimento e desenvolvimento de estudos sobre a terapia transfusional e que possa servir de base para formulação de avaliação e treinamentos dos profissionais envolvidos na terapia transfusional.

 

Palavras-chaves: Segurança do paciente; Transfusão sanguínea; Hemotransfusão;

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2023.V9.9f6
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