Resumo
Introdução: A L-asparaginase tem sido estudada como alternativa no tratamento da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) pois possui a capacidade de induzir apoptose em células leucêmicas sem causar danos às células normais. Estudos mostraram benefícios no tratamento da LLA, porém com o risco de desenvolver efeitos adversos. Objetivo: Este trabalho visa apresentar e explicar o histórico da L-asparaginase, desafios enfrentados pelo Brasil, mecanismos de ação que envolvem as formas da enzima e efeitos adversos de sua utilização. Métodos: Foram incluídos neste trabalho 54 artigos na língua portuguesa e inglesa consultados em bancos de artigos como PubMed e SciELO, entre o período de 1953 até 2021. Resultados: A L-asparaginase é uma enzima que desdobra asparagina em aspartato e amônia, isolada a partir de colônias de Escherichia coli e de Erwinia chrysanthemi, além disso foi polimerizada com polietilenoglicol. O uso de corticosteroides, anti-histamínicos e suplementação vitamínica se mostraram eficientes para amenizar os efeitos adversos. Conclusões: Desta forma, são necessários estudos para evitar um desabastecimento de L-asparaginase no Brasil, principalmente por conta da dificuldade de comercialização e altos custos, mesmo sendo um medicamento presente na lista da Organização Mundial da Saúde como essencial. Pesquisadores estão avaliando novas possibilidades de tratamento com a L-asparaginase que sejam mais viáveis em relação ao custo e aos efeitos adversos.
