PREVALÊNCIA DO RISCO PARA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM USUÁRIOS DO PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DE UM HOSPITAL REFERÊNCIA
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Palavras-chave

Síndrome da Apneia do Sono; Apneia Obstrutiva do Sono; Fonoaudiologia; Atenção Primária à Saúde; Educação em Saúde.

Resumo

Objetivos: O estudo teve por objetivo verificar a prevalência de indivíduos que apresentam risco intermediário ou alto para desenvolver AOS e verificar o nível de conhecimento desses indivíduos sobre a doença. Métodos: É um estudo transversal, quantitativo, descritivo, conduzido nos meses de maio, junho e agosto de 2018, durante a execução do programa "Saúde na Praça". A coleta foi realizada por meio da aplicação do questionário de triagem da apneia obstrutiva do sono (STOP Bang) e questões complementares (Apêndice 1). As perguntas eram relacionadas ao cansaço, ronco, apneia observada, pressão sanguínea alta, índice de massa corporal (IMC), idade e circunferência cervical. Resultados: Dos 305 indivíduos selecionados, 33,8% apresentaram risco baixo para AOS, 33,8% risco intermediário e 32,5% risco alto. Constatou-se que conforme maior a idade, mais elevado foi o risco para apneia do sono. Dos que apresentaram risco alto, a maioria era do sexo masculino (62,6%), 55,6% referiram noctúria, 59,6% relataram dificuldade de concentração, 66,7% déficit de memória, 58,6% déficit de atenção, 62,5% referiram sono agitado, 36,4% suor excessivo enquanto dormem, 72,7% disseram ser hipertensos e 37,4% referiram ser diabéticos. Conclusão: A Apneia Obstrutiva do Sono tem sido pouco abordada em programas de promoção de saúde e o presente estudo mostrou que tanto indivíduos de baixo risco, quanto os de riscos intermediário ou alto, tinham pouco conhecimento sobre a AOS.  

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2021.V7.7000036
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