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MENINGITE NA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES NO BRASIL
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Palavras-chave

MENINGITE
EPIDEMIOLOGIA
PEDIATRIA

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da meningite em crianças no Brasil. Método: Trata-se de estudo descritivo, cujos dados foram obtidos através de análise documental do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio de dados disponibilizados pela notificação no Sistema de Informação e Agravos de Notificação (Sinan). Foram utilizados dados da notificação de meningite no período de 2008 a 2019, em crianças até os 14 anos de idade no país. Resultados: Na faixa etária pediátrica, foram notificados 127.508 casos, o equivalente a 55,83% de todos os diagnósticos realizados neste período em todas as faixas etárias. Na amostra, houve maior prevalência da faixa etária entre 1 ano a 4 anos. Em relação ao sexo, o masculino foi o mais prevalente. Quanto à evolução dos casos notificados, a maioria dos pacientes tiveram alta hospitalar. Destes, a faixa etária entre 1 a 4 anos obteve maior prevalência. Quanto aos óbitos por meningite, houve maior prevalência da faixa etária de menores de 1 ano. O método quimiocitológico foi o método diagnóstico mais utilizado, evidenciando principalmente a meningite de etiologia viral. Conclusão: Verifica-se que os casos de meningite são prevalentes na faixa etária pediátrica, havendo predomínio da faixa etária entre 1 a 4 anos e do sexo masculino neste estudo. Ressalta-se a importância de ações preventivas, como a imunização vacinal, sobretudo quando se percebe a maior letalidade da meningite bacteriana.

https://doi.org/10.22491/2447-3405.2021.V7.7000030
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