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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DESFECHOS DE VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM UM HOSPITAL REFERÊNCIA EM URGÊNCIAS
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Palavras-chave

Acidente Vascular Cerebral
Emergências
Reabilitação
Atividade Motora

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição que acarreta danos significativos ao cérebro, afetando a capacidade do paciente de realizar atividades diárias básicas. Portanto, restaurar e maximizar a funcionalidade é um dos principais objetivos do tratamento pós AVC. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico e o desfecho clínico e funcional, dos pacientes vítimas de AVC atendidos em um hospital público de referência em Goiânia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado entre abril e agosto de 2024, utilizando dados de 133 pacientes extraídos de prontuários eletrônicos. Resultados: Os resultados mostraram predominância do sexo masculino (61,7%) e idade média de 66,32 anos. O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) foi o mais prevalente (72,2%) e associado a melhores desfechos clínicos, com 69,8% de altas hospitalares. Em contrapartida, o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) foi o mais grave, apresentando maior taxa de mortalidade (51,4%). A mobilização precoce foi registrada em 87,3% dos casos e associada a melhores marcos funcionais, como sedestação beira leito (59,5%) e ortostatismo (35,1%). Escores mais elevados nas escalas Scandinavian Stroke Scale (SSS) e National Institutes of Health StrokeScale (NIHSS) correlacionaram-se a piores desfechos, incluindo maior mortalidade. Conclusão: A utilização de escalas como SSS e NIHSS mostrou-se crucial para a estratificação de gravidade e planejamento do manejo clínico. O estudo destaca a relevância da mobilização precoce e de intervenções multidisciplinares para melhorar a funcionalidade e reduzir a mortalidade em pacientes acometidos por AVC.

https://doi.org/10.65027/2447-3405.2025.1001
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